não quero provar seu doce veneno
artificial que seja
não quero nenhuma partícula de vc
no sofa onde faziamos amor
nem quero que quando se feche as cortinas
vc seja minha plateia
seja apenas
o mesmo sangue-suga de sempre
me olhe, me beije
me molhe, me deseje
faça de mim um pequeno iludido
entre me puxe
e me faça de refém no quarto
seja assim comigo
um puro ladrão de sentimentos vazios.
(Netto Romano)
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