Nunca conto que a chuva me faz feliz
E nem que pintar meu rosto como palhaço me faz bem
Eu sou pop, sou indie
Sou a aventura
Queria que as vitrinas estivessem cheias de felicidade
Azul pode ser meu interior
Cheio daquilo que a humanidade busca
A ignorante perfeição do imperfeito sem conserto
O amor se tornou lenda
De quando a guerra fria estava no projeto
Até os dias em que o cidadão se tornou um segundo plano
Vou celebrar minha manhã fria e sem cor
Pois acordar já eh uma virtude
Queria grandes balões de ar
Pegar uma corda e voar na plenitude
Onde se escondem mistérios de ancestrais que nunca vi
Queria ver pessoas que ajudam pessoas a não cair
A não chorar...
E um arco-íris de plástico no quintal
Netto Romano