Capítulo 7 : Exorcismo do Pop - Parte 1
- Acordo espantado com a campainha soando, desso rapidamente e vou até a porta pra saber quem é... Com os olhos cheios de remela vejo através do olho mágico, é Marcos meu amigo. Baixinho, gordinho e ruivo... Ele é hilário.
- Iai cara. Digo abrindo a porta
- Fala ae. Responde ele apertando minha mão
- Ainda bem que você apareceu, cê tem que me ajudar em uma parada. Digo eu tendo uma ideia.
- Tá beleza. Diz ele prontamente
Subimos até o quarto... Eu entro no banheiro e escovo os dentes que escovei apenas uma vez ontem.
- Então, o que vamos fazer?
- Bom, você vai me ajudar numa música nova, quero falar sobre motivação, algo que as pessoas gostem... Não sei. Digo andando em distraído pelo quarto
- Tá bem, mas você sabe que as músicas de sucesso são as que falam de dor de cotovelo... [...]. Diz ele e eu interrompo
- Eu sei cara! Mas isso é muito sem graça... Tá eu sei que existem muitas boas por ae... Mas quero alvo diferente. Falo quando me vem uma luz!
- É isso! O nome da música será "Diferente" Vou falar de pessoas o como podemos ser diferentes uma das outras... É divertido.
- Tá OK, mas, o que exatamente? Diz ele curioso.
- Sei lá, tio, o como as garotas mudam porque acham que estão feias, ou os status, hierarquia... Ou os caras metidos a galã de novela das nove. Falo eu me jogando na cama
- Tá bom cara, vamos fazer algo pra que possamos fazer isso da certo. Fala ele virando e me olhando com uma cara estranha
- Que foi? Digo com medo da resposta
- Vamos fazer uma conexão com o Rei do Pop hoje, ele nos dará um caminho para nosso problema. Diz ele com uma cata de psicopata
- Tá bom vou ligar pra sua mãe e perguntar se você tomou seu remédio antes de vir.
- Cara é sério. Diz ele tirando minhas mãos do telefone e pondo no gancho.
- Essas coisas são perigosas... Tem que set feito? Falo com uma voz gaga
- Sim, hoje na casa do Lil. Fala ele puxando o ar bem rápido.
- Tá bom.... Eu acho.
- Lil? Esse cara é meio maluco, fez uma fogueira dentro da sala uma vez afirmando ter espíritos do Mal fazendo ele errar todas as provas. Digo a mim mesmo no pensamento.
HORAS DEPOIS...
- Cadê esse mané que não chega? Perguntou ao vento já em frente a casa de Lil
Aí, vejo Marcos vindo em uma bicicleta roxa, com um violão e um par de luvas que brilham.
- O que é isso? Digo curioso e espantado
- São coisas que vão atraí os espíritos do Pop. Diz ele ofegante e olhando para o céu
- Tá bom, mas eu estava falando da bicicleta. Digo fazendo uma piada
- É da minha mãe... Eu não gosto de ônibus, você sabe.
- Tocamos a campainha duas vezes esperando Lil aparecer. Eis que surge aquele rapaz de óculos aviador, magricela e cabelo arrepiado. E diz...
- Alexsander Vasconcelos Motta e senhor Marcos Aurélio Viera. Ele diz nossos nomes completos me deixando ainda mais nervoso.
- Lil. Respondo
- Lil. Marcos me acompanha
- Entrem, vamos começar o ritual...[...]
- Ritual? Como assim? Diz com cara de choro!
- Calma Alexsander, é só modo de dizer... Fala ele com uma cara maléfica
Andamos por um corredor cheio de portas e chegamos enfim ao quintal, sentamos no chão em baixo de uma árvore ao lado da piscina.
- Certo, vamos fazer o primeiro chamado... Trouxeram as luvas com paetê?. Pergunta Lil com olhos entre abertos
- Sim. Diz Marcos
- Tome coloque nesse pote com areia.
Marcos estende as luvas para dentro do pote com areia colorida.
- Certo, agora vou colocar um pouco de perfume com pouco álcool. Diz ele abrindo a tampa de um perfume barato e despejando dentro do pote
E de repente! A fumaça toma conta...
- Socorro! Grito desesperado...