Capítulo 3: O Encontro
Já são 19:00 horas e eu estou esperando a Débora, quando eu sai da escola ela estava me esperando em um carro esportivo branco, ela estava com um vestido cor de vinho, próximo ao joelho, e com um belo decote, ela estava de salto alto preto, ela estava de cabelos soutos e com uma maquiagem bem sutil, ela estava muito bonita.
- Oi - ela me cumprimenta.
- Oi - respondo friamente.
- Vamos.
- Vamos. - falo enquanto entro no carro e seguimos para o bar, é um bar muito bonito, com as paredes pintadas de dourado, com lustres de cristal, e com uma mulher tocando piano, uma melodia bem calma meio triste, e seguimos para mesa chegando lá ela fala:
- Estou muito feliz por você ter aceitado vir falar comigo. - diz ela com um sorrizinho no rosto.
- Pois eu não estou nem um pouco feliz, será que da pra você falar o que de tão importante você quer comigo. - Digo friamente olhando em seus olhos.
- Desculpe, vamos logo ao assunto, eu queria em primeiro lugar pedir desculpas sobre o que aconteceu ontem, eu não deveria ter aparecido na sua festa daquele jeito...
- Não deveria mesmo - eu a corto no meio de sua frase.
- Eu sei que agir mau, e peço desculpas por isso.
- Tá bom chega de se desculpar, vamos logo ao assunto por favor.
- Claro sinto muito, o que eu quero mesmo é esclarecer o que ocorreu entre o seu pai e eu.
Droga! Eu não quero saber oque ocorreu entre essa mulher e o cara que se diz meu pai!
- Eu sei que você deve estar meio confusa com o que aconteceu com a gente...
- Eu não estou confusa, eu sei exatamente o que aconteceu! - Falo cortando ela no meio de sua frase.
- E o que exatamente você sabe?
- Pra resumi eu sei que você era amante do meu pai, o que mais eu preciso saber?
- Eu não era amante...
- Mais é o que parece...
Ela fica me olhando por algum tempo, não sei exatamente quanto, com um olhar meio inlegível, parecendo triste, zangada, magoada não sei exatamente.
- Por favor não me odeie.
- Já é tarde pra isso. - O que você queria de tão importante comigo? - Digo com uma expressão visivelmente irritada.
- Como eu disse eu gostaria de esclarecer algumas coisas com você, se você tiver alguma pergunta pode perguntar agora, eu estou aqui pra contar o que você quiser saber.
- Eu tenho uma pergunta. - Digo
- Você é acostumada a ficar com homem casado ou foi só o meu pai?
Ela demora um pouco pra me responder, mais quando responde sua resposta me deixa de boca aberta.
- Na verdade eu nunca fiquei com outros homens casados, com o seu pai foi diferente eu o amo. - ela continua me olhando mais não diz mais nada e nem eu, depois de um tempo eu decido falar.
- Então foi pra isso que você me trouxe aqui só pra falar que você ama o meu pai?
- Por parte sim, mais eu realmente queria me desculpar com você.
- Você não tem que se desculpar comigo.
- Não? - ela me olha não entendendo nada.
- Você deveria se desculpar com a minha mãe não comigo, foi ela que perdeu o marido por sua culpa! E se você já terminou de pedir desculpas eu quero ir pra casa.
- Claro, tudo bem eu levo você.
- Não! Eu quero ir sozinha. Felicidades pra você e pra ele! - Digo levantando um copo de Coca-cola. Tomo um gole e vou embora deixando ela sozinha.
Chagando em casa vejo minha mãe na sala sentada no sofá lendo um livro.
- Oi. - Digo.
- Oi, você chegou tarde hoje. - fala ela com o olhar meio desconfiado.
- É que depois da aula eu sai com uns amigos. - minto.
- Uhum, entendo. - diz ela.
- Eu vou pro meu quarto.
- Tá. - diz ela me olhando com o olhar ainda desconfiado.
Quando chego no meu quarto me jogo na cama e adormeço. Acordo com o despertador soando bem auto, esse final de semana avia sido o pior do mundo, e agora tenho que ir pra escola que droga! Corro pro banheiro pra tomar banho, escovar os dentes, me arrumo rapidamente pegando minha mochila e o tênis, corro até a cozinha pra tomar rápido o meu café e ir pra escola.
A aula como sempre foi um tédio, a primeira aula foi de matemática, o professor de matemática é o pior professor do mundo, eles conseguiram botar o pior professor pra pior matéria, a segunda aula foi de português, a professora Elisabeth de português é a melhor professora do mundo, as aulas dela são bem legais, e a última aula foi de geografia outra aula super chata.
Quando bate a campa avisando que a aula acabou foi a melhor parte do dia, na saída conversei com algumas amigas e depois decidi passear na praça perto da escola de música onde faço aula de guitarra pra pensar, como o dia estava muito quente eu decidi parar em uma sorveteria do outro lado da praça.
Nenhum comentário:
Postar um comentário