terça-feira, 14 de julho de 2015

UMA NOITE EM BRAGANÇA

Tive versos engasgados na ponta da caneta
Antes de ousar falar de tudo que devia
Mas, se tem uma coisa que não se diz
É o sentimento que não se explica
Não é a chuva ou as pequenas confusões que deixam mascarar as belezas
Mesmo que uma remessa de tsunames tentem intervir, eu não vejo motivo pra desistir...
Vejo rumos apontando a construção do poder... Do poder viver, poder falar, do poder ceder, uma voz pra cantar...
O que ocorre nas noites bragantinas? Não sei te dizer...
Mas, vão além de sonhos e realizações...
Além de problemas ou complicações...
Dilemas de amor e sobrevivência...
As andanças em ruas ou ruelas... Travessas e avenidas...
Conhecer e compreender o outro de forma diária se torna curiosamente satisfatório...
Tanto quanto transvertir-se de outro alguém para saber do seu eu...
E não são versos falhos por descaso, eles são falhos por não precisar de perfeição...
A perfeição não é lema... É a ilusão do que não se tem...
E pra quê ter?
Os olhares não seriam os mesmos... Nem os sorrisos seriam expontâneos...
A poesia não acaba... Só pausam por um tempo.

Netto|Romano

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