domingo, 19 de julho de 2015

TPM - Tudo Por Marina

Capítulo 1: MEU PÉSSIMO NIVER

Hoje eu completo 16 anos, e minha mãe teve a brilhante ideia de fazer uma festa pra mim, nunca entendi o que se passa na cabeça da minha mãe, mesmo eu não querendo nem um tipo de festa eu fui forçada a aceitar, desde que o meu pai traiu a minha mãe e o irmão foi morar em Páris, ela começou a ficar no meu pé o tempo todo, ela não deixa mas eu fazer nada, ultimamente parece que a minha mãe e eu discordamos de tudo, tudo mesmo até no tipo de música que eu devo escutar, ela parece que enlouqueceu desde que o meu pai deixou ela por uma mulher muito mais jovem, e aqui estou eu fingindo que estou me divertindo em uma festa que eu nem queria ter.
- Marina! - escuto alguém chamando o meu nome mais com tanta gente não consigo ver quem é.
- Meus parabéns. - fala uma mulher que aparenta ter uns 25 anos de idade, ela chega mais perto de mim e me dar um abraço.
- Obrigado. - agradeço tentando ser educada, mais não sei quem é ela.
- Você não se lembra de mim? - pergunta ele meio chateada.
- Desculpe, mais não. - quando eu falo ela faz uma careta pra mim.
- Eu sou a namorada do seu pai. - quando ela fala isso o meu sangue começa a ferver, como ela teve coragem de aparecer aqui!
- Como você teve coragem de aparecer aqui? - falo quase que gritando com ela.
- Eu só acho que nos precisamos conversar. - ela fala comigo com uma voz triste e baixa.
- Nós não temos nada para conversar! - grito, e quando eu vou dar meia voltar para sair de perto dela ela me puxa pelo braço e diz.
- Você não vai a lugar nenhum, eu vim aqui pra gente conversar, e eu não vou sair daqui enquanto nós não conversamos. - ela grita comigo.
- Você não manda em mim eu disse que nós não temos nada para conversar, e se você não me soltar eu vou gritar o mais auto que eu puder. - grito e ela me soltar e me deixa ir.
Não acredito no que acabou de acontecer, essa mulher que a pouco tempo era amante do meu pai, invade o meu aniversário e tenta me forçar a falar com ela.
- Marina! - escuto outra voz gritando o meu nome, quem será agora? Quando me viro vejo que a minha melhor amiga Ana.
- Ana! - grito, fingindo que estou feliz por vela.
- Feliz aniversário. - ela fala enquanto me da um abraço de urso.
- Obrigado. - agradeço.
- O que você tem, você não parece muito animada com a sua festa? - pergunta Ana
- É que eu não queria uma festa. - respondo.
- Mais por que não? a sua festa está incrível. - pergunta ela.
- Eu sei, é que eu não gosto muito de festas. - respondo com uma voz meio triste.
- Tá eu sei que você não gosta muito de festa mais tentar se divertir não vai te matar. - fala Ana com um sorriso meio torto. - Vem para a pista de dança. - diz ela já me puxando antes mesmo de eu dizer que eu não queria ir.
Quando estamos no  centro da pista de dança Ana começa a dançar, caramba ela dança bem, eu tento dançar mais não consigo, ela tenta me puxar pra dançar mais eu não quero, quando ela vira de costas eu consigo fugir e me sentar em uma mesa, para ficar só observando todos os meu amigos dançando. Já são 02:00 da manhã e a pista de dança ainda está cheia, caramba será que eles não ficam cansados de tanto dançar? Eu fiquei sentada a festa toda pensando naquela mulher que veio falar comigo, ainda não acredito que ela teve coragem de invadir o meu aniversário, e querer me força a falar com ela depois de ela ter destruído a minha família.
- Filha você não vai dançar com os seus amigos? - Pergunta minha mãe.
- Não mãe eu estou muito cansada. - respondo.
- Tudo bem, é que eu acho que você deveria ir se divertir com os seus antigos. - diz minha mãe tentado me fazer mudar de ideia.
- Mãe eu não quero ir dançar. - grito com ela.
- Abaixe esse tom de voz quando for falar comigo mocinha. - grita minha mãe me repreendendo.
- Desculpe mãe, mais eu de verdade estou muito cansada. - Digo, dessa vez com um tom bem mais baixo.
- Tudo bem. - fala minha mãe enquanto me da um beijo na testa e vai embora.
Eu passei o resto da festa sem fazer nada só sentada vendo as pessoas dançando, já perdi as contas de quantas vezes a minha mãe e alguns de meus amigos tentaram me fazer ir para a pista  de dança, mais eu realmente não queria ir, quando deu 3:00 da manhã as pessoas começaram a se despedir e ir embora, graças a deus eu já não estava mais aguentado fingir que estava me divertindo.

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