domingo, 25 de janeiro de 2015

VERGONHA DE SER FILHO TEU

Cadê os teus braços abertos agora redentor? Cade o sentido da palavra que esvaiu nos esgotos de onde bebem os filhos dessa pátria... Pátria que chora a morte de uma ovelha negra desgarrada que sujou a casa do vizinho que a lhe prendeu e eliminou... Cade sua caridade? Sua chuva seca que durante séculos não molhou as histórias de cordel e o forró do velho Gonzaga... Onde estão as suas mãos? Que fizeram de Maria Madalena santa... E Joana queimada na fogueira vilã... Onde estão as palavras sagradas de seus desertos... E das palavras guardadas em véus e burqas... Onde estão as vidas? Onde está o plano? Onde está o caminho?

Netto|Romano

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